Guina &dita ocupou um estande, apresentando os livros de Guina Araújo Ramos e algumas de suas fotos publicadas em Personagem Cabal e Bonecos & Pretinhas.
A seguir, "A FLIN de crônicas" (relatos e fotos postados, no ato, no Facebook):
1. Cheguei chegando!
Vim para a FLIN a fim, realmente, de contar da experiência de participar de uma festa literária na condição de Expositor, subcategoria Editor. Daí, faço umas postagens, comentando fotos, ou vice-versa, estas coisas que aprecio...
A montagem deveria estar pronta às 13 horas, e levou um pouco mais de tempo, mas, ao menos do meu ponta vista, abriu-se a FLIN!
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2. Criando ambiente
Muito simpáticas as barraquinhas, que, a partir de agora, passam a ser chamadas de estandes. As ripas leves de madeira, agrupadas em treliças, dão leveza visual ao conjunto.
Mas não podem ficar vazias!... Trouxe todo o meu estoque de livros, 40 e pouco exemplares, alguns de novas tiragens e sobras de outros eventos, lançamento, feiras etc.
Muito
simples, mas, para valorizar o produto, tratei de acrescentar algumas fotos,
que estão nos livros, e de exposições passadas.
E trouxe,
muito especialmente, um conjunto de cinco banners, ou posters, ou cartazes,
dois deles já antigos, os outros três que mandei imprimir com urgência.
Pus à prova meu senso estético, que às vezes cambaleia, e resultou nesta miscelânea visual. Fiz umas fotos, mas não deixei de pedir à coleguinha do estande ao lado que registrasse minha presença em meio às obras.
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3. O tempo vira-virou
Contar é
tão dificultoso que no âmbito digital ainda existe a praga do texto que
desaparece sem mais nem menos!
O texto que fiz sumiu...
Dizia, em resumo, que o início da tarde foi nublado, aliviou o calor. E que quando o sol voltou a escancarar, já veio suave, maneiro, se espalhando em sombras longas.
Então, aí vai uma foto do tempo quando virou nublado, uma foto do Sol entre os "food trucks" e uma da sombra que há pouco ele gentilmente me fez.
Mas, agora, me digam: "food trucks"?... Tudo bem, falar "caminhões de alimentação" pode até causar enjoo no faminto, mas engolir "food trucks" não lhes parece que acaba prejudicando a digestão?...
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4. Movimentos
A tarde foi típica de um útil dia de semana: todo mundo trabalhando em algum outro lugar e pouca gente vendo livros na FLIM.
À noite, e parecia uma entrada triunfal, o movimento cresceu bastante.
Primeiro, pelo
agito do som mecânico do Hip Hop (que não dá foto). Depois, pela performance
aglomerante do grupo de teatro.
Pensei até em direcionar o pessoal para o estande da Guina &dita...
Sim, talvez a felicidade seja mais musical do que textual...
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5. Manhã assolada
Isto já sugere uma reflexão: não é uma boa época para um evento ao ar livre.
Fazer numa
área coberta e refrigerada, tipo a Bienal no Rio Centro, tudo bem. Mas, exposto
assim ao sol, o evento não funciona bem: melhor mesmo ir à praia.
Aliás, a programação matinal era dedicada às crianças e no que cheguei já encontrei um show da Bia Bedran, figura carimbada nestas artes.
E aí, circularam uns 5% por cento a mais de visitantes, todos controlados pela gurizada. A toda hora passava um grupo de adultos, de dois (pais) a seis (com os avós), que atendiam às ordens de uma criança: "vamos ali", "não quero ir pra lá"...
Agora, ponto alto da canícula, é hora de improvisar um lanche, que não dá para sentar e almoçar. E ver como vai ser o movimento da tarde: a FLIN continua!
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Para lá
do meio da tarde, o Sol se cansou de esquentar os livros da FLIN e foi se
esconder pra lá da baia da Guanabara.
As amizades, que não são bobas, aparecem nas horas boas.
E a primeira a me chegar, trazendo muita surpresa, foi a Flávia, da turma do Buriti Sebo Literário, ali a serviço da editora Malê, especializada nas questões da negritude.
E teve o tempo dos cineastas...
A visita de Luiz Rosati, diretor do documentário "Viagem
a Portugal Pequeno", sobre a Ponta da Areia, rendeu altas conversas.
Mas, modéstia à parte (e que me perdoem todos os outros amigos), a grande atração da tarde foi mesmo Silvio Tendler, o diretor das Histórias do Brasil, que veio me conhecer e combinar o uso de umas fotos minhas no seu próximo documentário, Brizola!...
Mais tarde fui buscar para uma foto, o Luiz Ferreira, fotógrafo oficial da FLIN, desta vez na função de amigo.
Os amigos nos alimentam!... Ainda bem, porque nós, fazer o quê?, passamos o dia comendo pastéis no plantão da Guina &dita...
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Domingo
de manhã, terceiro dia da FLIN, e talvez pelo clima reinante, eu me lembrei
dessa música: "É o caloooor!"......
O clima aqui é quente, mas, naturalmente,
no sentido mais tradicional.
Sim, há um pouco mais de gente circulando entre os estandes, e dando alguma atenção para os livros, ainda há leitores inveterados neste mundo...
Mas, no geral, após mais um show infantil, quem predomina entre os presentes? Ah, a criançada, comboiando pais e avós.
E, de vez em quando, que eles merecem, se derretendo diante de, por exemplo, uma palhacinha...
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No domingo, na parte da tarde, o Sol continuou a ser, para mim, a principal presença na FLIN.
Mesmo assim, apareceram amigos, e amigos de amigos, o que
sempre anima quem espera reconhecimento: é retorno emocional garantido!
O jeito era mesmo esperar chegar o refresco do fim da tarde.
E aí ver acontecer a animação da garotada muito interessada nos shows da noite, pouco em livros.
Antes, ainda deu para curtir um belo visual de fim de tarde.
E ter as últimas
úteis conversas, com curiosos e organizadores, já de olho no horizonte da FLIN
de 2024.
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